A depressão é uma doença que atinge cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo. Muitos tem buscado tratamentos alternativos para essa transtorno psiquiátrico. Entre eles os alimentos para depressão tem sido citados como terapia alternativa para essas doença.
Mas será que realmente existem alimentos que minimizem os sintomas ou tratem a depressão? Descubra nesse post!

Índice

Relação entre a alimentação e a depressão

Fatos científicos que apoiam a relação entre a alimentação e a depressão

Alimentos para depressão

1. Chocolate Amargo

2. Alimentos fonte de ômega-3

3. Alimentos fonte de selênio

Alimentos para depressão: o que de devo evitar

Simples mudanças de hábitos podem ajudar a tratar a depressão

Relação entre a alimentação e a depressão

Quando se trata de doenças psiquiátricas como a depressão, a ciência ainda não tem todas as respostas.

Os tratamentos tanto medicamentosos quanto as alternativos não funcionam da mesma formas para todos. É preciso respeitar a resposta individual de cada organismo.

Porém, cada vez mais pessoas tem conseguido benefícios ao aliar o consumo dos alimentos para depressão e o acompanhamento e tratamento médico.

Em alguns casos, pacientes tem conseguido uma melhora tão grande a ponto de conseguir reduzir a medicação ou até conseguir suspende-la. Somente fazendo algumas alterações na alimentação.

É importante salientar que os medicamentos não deve ser retirados ou reduzidos por conta própria. Toda e qualquer mudança deve ser feita com orientação médica.

A depressão é uma doença psiquiátrica, que promove mudança no humor caracterizada por uma tristeza profunda. Pode estar associada a sentimentos de dor, baixa autoestima, distúrbios do sono e do apetite.

Segundo uma estimativa da OMS, a depressão é um transtorno psiquiátrico que atinge cerca de 350 milhões de pessoas no mundo.

Mesmo que a ciência ainda não tenha todas as respostas, quanto aos alimentos para depressão. Existem alguns fatos científicos que apoiam essa tese e não podem ser deixados de lado. Confira no próximo tópico.

Fatos científicos que apoiam a relação entre a alimentação e a depressão

O intestino exerce influência sobre a  saúde mental. O intestino é um dos órgãos do corpo mais parecidos com o cérebro, pois ele possui sistema nervoso.

Alguns estudos mostram  que os micro-organismos presentes no intestino, podem estimular o desenvolvimento de doenças como a depressão.

Vitaminas são responsáveis pela produção de enzimas relacionadas com a sensação de bem-estar

A produção de serotonina, o chamado de hormônio da felicidade, depende da ingestão adequada de vitaminas. Essa ingestão poder controlada através da alimentação.

O alto consumo de açúcar diminui uma proteína relacionada com o desenvolvimento de depressão. Essa proteína é chamada de fator neurotrófico, quando ela se encontra em baixa quantidade as chances de se desenvolver doenças como a depressão são maiores.

Alimentos para depressão

1. Chocolate Amargo

O chocolate amargo, apresenta em sua composição uma substância chamada PEA, que é capaz de auxiliar no equilíbrio das emoções.

A ingestão de até 30g de chocolate amargo por dia, pode ajudar a combater os sintomas de depressão, por aumentar a sensação de bem-estar. Além de ser um excelente antioxidante.

Uma dica é saborear o chocolate calmamente, isso intensifica a sensação de bem-estar durante o consumo, e ajuda a aliviar a tensão.

2. Alimentos fonte de ômega-3

Alguns estudos mostram que a ingestão de ômega-3, pode reduzir os sintomas de depressão.
Na alimentação os principais alimentos fonte de ômega-3 são  os peixes como o salmão, a sardinha, o arenque e o atum. Fora os peixes, podemos encontrar ômega-3, na sementes de linhaça, sementes de chia, e nas nozes.
A suplementação também  é uma forma de ajudar a alcançar às recomendações de ômega-3. Para isso procure a orientação de um profissional.

3. Alimentos fonte de selênio

O selênio é um nutriente que pode contribuir no tratamento da depressão. Pois ele ajuda na produção de serotonina, neurotransmissor capaz de fornecer a sensação de bem-estar.
Dessa forma, pode reduzir o estresse e regular o humor. Este nutriente está presente em maior quantidade na castanha do Pará e nos frutos do mar.

Alimentos para depressão: o que de devo evitar

Algumas pesquisas indicam uma correlação entre o consumo excessivo de gorduras saturadas e gorduras trans com o risco de depressão. Desta forma, o consumo deste tipo de gordura deve ser reduzido.
As gorduras saturadas e as gorduras trans estão presentes nos alimentos de origem animal como carne vermelha, pele do frango, leite integral, queijos amarelos.
Podem estar presentes também em produtos ultra-processados como hambúrguer, nuggets, biscoitos recheados, macarrão instantâneo, ou embutidos.
Além das gorduras saturadas, o consumo de açúcar está relacionado ao desenvolvimento de depressão. O estudo de Whitehall II feito em 2017 com 23.000 pessoas  analisou a resposta ao consumo de açúcar em relação as chances de desenvolver depressão.
No estudo o grupo que consumia mais açúcar apresentou 23% mais chances desenvolver depressão ou ansiedade.
O açúcar costuma causar alterações de humor. Picos de felicidade e tristeza, e ansiedade. Com isso as pessoas acabam entrando em um ciclo vicioso.
Comem doces para se sentir melhor, e logo sentem a necessidade de comer doces novamente. Se tornando um vício.
Além disso, o  consumo excessivo de açúcar, alimentos processados, e feitos com farinha branca,  costumam trazer a sensação de cansaço ou fraqueza. Agravando assim a sensação de indisposição trazida pela depressão.
Saiba mais sobre os alimentos que se deve evitar no post: 10 piores alimentos 

Simples mudanças de hábitos podem ajudar a tratar a depressão

Se conectar com seu próprio corpo é um grande passo no combate a depressão. Em conjunto com o acompanhamento médico, pode ser uma forma eficaz de tratar essa doença.

Cuidar da alimentação, priorizando o consumo de frutas, hortaliças, legumes, cereais integrais. Além disso, fontes de gordura boa, como abacate, azeite, oleaginosas (amêndoa, castanhas e nozes), e proteínas.

Estes alimentos podem ajudar a regular as funções corporais, as reservas de vitaminas e a produção de  hormônios. Estas funções são fundamentais para o combate a depressão.

Além da alimentação, manter uma prática regular de atividade física pode ser de grande ajuda. A sensação de bem-estar trazida pela atividade física pode ser benéfica para reduzir os sintomas de depressão.

Sobre exercícios físicos, leia também: Quais os benefícios do treinamento funcional?

Concluindo…

  • A depressão é uma doença psiquiátrica, que promove mudança no humor caracterizada por uma tristeza profunda. Pode estar associada a sentimentos de dor, baixa autoestima, distúrbios do sono e do apetite.
  • Cada vez mais pessoas tem conseguido benefícios ao aliar o consumo dos alimentos para depressão e o acompanhamento e tratamento médico.
  • Os principais alimentos  que ajudam no combate da depressão são: os peixes, a linhaça, a chia, as nozes, castanhas, frutos do mar, e o chocolate amargo.
  • Se conectar com seu próprio corpo em conjunto com o acompanhamento médico, pode ser uma forma eficaz de tratar a depressão.
  • Além da alimentação, manter uma prática regular de atividade física pode ser de grande ajuda. A sensação de bem estar trazida pela atividade física pode ser benéfica para reduzir os sintomas de depressão.

Tainá Carvalho – Nutricionista | CRN 34890

Karina Bastos – Estagiária de nutrição